quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

... E quando você acha que já tem todas as respostas...




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Quando você acha que já superou as mágoas do passado
Que já nem se lembra mais de quem um dia tez fez se recolher em um canto de um quarto bagunçado, implorando por nunca ter tido um coração para que esta pessoa não se alojasse lá com tanta veemência e teimosia...
Que já pode seguir, sem os medos que antes te faziam chorar por cada passo que dava.
Sem a sombra do perigo que tanto te rondava com belos sorrisos, flores, amores e bla bla bla..
...
Vêm o destino e te coloca no olho do furacão mais uma vez..
Eu precisei de um tempo só meu, para que eu pudesse sentir o vento da minha independência, restaurar o primeiro amor que já havia esquecido.
Sorri pela misericórdia de um Deus vivo...
Chorei por te ver tão distante...
Não! Eu não vou andar para trás, não vou trair que me amou primeiro e quem me deu abrigo quando me encontrava em meio a tempestade .
Eu tenho medo... medo de já ser tarde demais... de não conseguir me soltar dessas correntes que me prendem a você..
Os dois lados da moeda...
Não! Não posso mais! Eu vou seguir sem você... não quero mais aquele silêncio ensurdecedor.
Nem sei mais se poderia voltar a te olhar, mesmo que não tenhas ido por completo, ainda não é o suficiente para que eu queira a sua presença.
A dor dessa perda não pode ser tão grande quanto a alegria da liberdade...
É bem verdade que ainda lateja e em noites piores chega a sangrar...

Em um dia de muito frio minhas cicatrizes doem, mas são apenas cicatrizes...
Logo, o calor de um novo amor virá quebrar toda dor que as envolve.
Eu sei que um dia, eu vou poder te olhar e dizer... “Eu te perdoei...
Mesmo que da sua boca eu não tenha ouvido “Me arrependo”.
A espera dessa é tão longa que me quebra, e se um dia vier esta frase, já será tarde porque o perdão que eu te dei foi por pura... indiferença...
Enquanto isso, sigo com as minhas teorias e idéias idiotas.
Vou continuar me enganando, afirmando a mim mesma “... Já acabou, não há mais o que temer...”, até que um dia eu olhe pra trás e encare tudo como uma grande travessura...

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