quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Anseio de vida!

 
Pode parecer mentira que isso ainda aconteça em um coração tão inconstante, mas hoje, como por um lapso de amor pela vida, a inspiração bateu à porta do meu coração (que desde, nem sei quando marcha frio e apático).
A foto acima me lembrou da falta que sinto dos turbilhões de sentimentos, me mostrou uma imagem ainda não vivida exatamente como é mostrada, mas todas as lembranças da simplicidade de um acriançado passeio em um parque.
Tenho anseios gritantes no meu peito e fecho os olhos pra tentar viver, o que no momento me parece tão distante...
Eu me aprisionei dentro de mim mesma, e sinto que já não me permito viver tão intensamente como quando eu ainda tinha a inocência de uma criança e quando tudo ainda era uma grande descoberta.
Por poucos minutos, aceitei a brisa no meu rosto, a corrida sem porquê e nem pra quê, o grito de eufórico da alegria vulgar e a esperança de um dia transparente.
As minhas palavras talvez não expressem a real confusão de sentimentos que agora abate a apatia tão profunda aqui dentro, mas espero um dia, não apenas escrever aquilo que eu gostaria de viver, mas sim aquilo que se faz presente todos os dias da minha vida.