sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

É interno... (pra variar)



---- Ora meu caro , o que fazes por aqui?

Há tanto tempo não pensei ter o visto partir?

---- Pensei em voltar, fazer-te uma visita por uma certa temporada.... Há tanto tempo não te enlouqueço e é certo que isso me faz tão bem...

---- Sabes bem que não és bem vindo aqui ou ao mínimo de 1000000 pensamentos que é distante.

---- Ser feliz sem ver as tuas lágrimas de delírios é quase tão bom quanto as lágrimas de tuas dores mais profundas.

---- Bem vejo que não mudaste muito... sinto te dizer meu caro viajante que para tais delírios não te cabes mais espaço algum, mesmo que ao espaço de mil poços ainda não cabereis.

---- Sei bem que quando te deitas pode sentir a minha presença.... conversamos tanto...

Não! Você fala e eu escuto, como é de praxe... sempre foi assim não é mesmo?

---- Tu te esqueces o quanto me enfurece com isso? Basta! Que não posso mais com tuas palavras mentirosas... tão doces e venenosas..

Me matam aos poucos, queimam parte de onde tu te escondes.

Se é assim então que queime tudo, que morras junto com todas as lembranças juvenis que perto estão de tua morada...

---- Tenho certeza que tudo não passa de pura paixão negra... Sei bem que teu desejoso e enganoso coração arde e grita pedindo que tudo se torne realidade...

Mas ainda não compreendo porque insistes em tomar como rumo a ranzinza razão...

---- Louca seria eu se escutasse esse tolo coração que me faz cair nas mais vis deslealdades e ardis.

Vês bem... essa conversa não tem fundamento, os aleives que me dizes já não germinam nesse solo fértil que é a minha mente.

---- Ora bela donzela! Eis que cais em contradição! Acaso não estaria eu em todos vossos pensamentos?

---- Bem vejo que não deixaste tuas tolices e delírios ... esqueça...

Nenhum comentário:

Postar um comentário