terça-feira, 2 de março de 2010

Observe, absorva... Essa é a primeira pessoa do singular

Uma metamorfose ambulante, de sentimentos variados, de humor dependente, de amor inconstante.

Metamorfose... a única coisa que nunca muda.

A cinéfila solitária (por assim dizer) mas que jamais recusaria a chuva de gargalhadas com poucos amigos, a eterna aprendiz, a artista plástica desiludida, a advogada, a jornalista, a escritora, a feia,a bailarina de perna torta, a cantora desafinada, a ex-escoteira, a namorada-quase-perfeita, amiga imperfeita, imersa em livros e assuntos, submergida por duvidas, emergida por suposições, de cabelos variantes e momentos iguais à eles, que não se rotula, que não se define nunca, que odeia salto alto mas ainda assim é capaz de usá-los com elegância e ousadia, que não gosta das frases feitas, de caras burros e bonitões, de garotas arrogantes e donzelas, a garota com sonhos estranhos, com paixões impossíveis, com orgulho maior que ela mesma (desculpe, mas eu não pretendo impedir a partida de ninguém)...

Onde os anos talvez me condenem eu sou mais do que os olhos podem ver... uma mente em constante transição, porque assim jamais me sentirei estagnada, perdida no tempo, presa à emoções passadas.

Esse ano eu vou...

Parece tanto com as velhas promessas de fim de ano não?

Mas a resposta é tão simples:

... viver! Viver intensamente, abundantemente, inexplicavelmente, alegremente... Ter algo novo para contar, mais que as vitórias do ano passado, mais amores, mais amigos, mais dança, mais música, mais arte... e ainda mais importante... mais DE e PRA Deus!

E eu quero ainda menos, menos das lágrimas, menos indiferença, menos injustiça, menos fraqueza, menos desprezo.... Menos de tudo que vivi no ano passado...

Tudo começou novamente, mas não quero que seja igual... as dores e ressentimentos são passados (já faz dois anos, as palavras que foram ditas não foram cumpridas... eu não tenho o poder de mudar o caráter de ninguém... infelizmente.. =/)

Apenas não me enfureça, não me traia, não me magoe, não me dê as costas... e serei sua melhor amiga...

Com lágrimas nos olhos eu relembro o meu passado, com um sorriso eu canto e conto o meu resgate dos amores do mundo.

Hoje eu enterrei a razão de ontem, vivo pelo espírito.... Porque afinal, “hoje não mais eu, mas Cristo vive em mim”...

Eu cresci com as lágrimas, venci os fantasmas, mostrei ao mundo que eu posso (não sozinha....mas posso), lutei com os gigantes... e no fim do pesadelo me foi concedido um belo estandarte de vitória.

A grande bolha em que eu era envolta foi estourada e me deixou completamente vulnerável, e ilha foi inundada pelo amor maior...

A cada dia que passa eu me torno mais dependente desse amor, a mais viciante droga, o mais meigo olhar, o mais doce carinho e o melhoor abraço de todos. =]

O tempo da loucura é passado, agora é hora de proclamar à todos os povos desse amor gigantesco.


“Eu não me envergonho de falar desse amor

Meu prazer é dizer pro mundo: Cristo me amou!

Pode até parecer loucura a minha fé

Eu não canso de dizer que me amou, me amou”.

Essa sou em máscaras, chapéus e livros, sou em letras ,palavras e versos...

Mas eu creio que precisaria de mais que apenas duas folhas para falar sobre o meu “eu” em extensão... Talvez uma vida toda pra contar todas as faces e interfaces de Juliana de Oliveira Coutinho.

Mas acredite, quem quiser me conhecer não só de ouvir falar, se juntará à minha caminhada rumo à algum rumo..

Join me if you want
Decipher me if you can ;D


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