quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Je vais bien





Vamos lá
Essa é a hora que eu tento não sentir medo,que me faço de forte e jogo fora os rascunhos de fragilidade do meu rosto.
Esta é a hora que me levanto mesmo sabendo que assim que alguém se for eu irei cair gemendo de dor.
De esquecer o dito “sexo frágil” e enfrentar o pesadelo, a dor, o desespero e a tristeza estridente.
De sorrir mesmo com lágrimas de infelicidade congeladas no peito, pra esconder do mundo o peso que está sobre as minhas costas e o quanto sangram meus pés.
Hora de transparecer o que não é, inventar alegrias inexistentes pra que a frase “estou bem, obrigada ”soe como uma verdade (se não absoluta) ao menos convincente.
Um dia a dor passa, a ferida cicatriza, a nuvem de chuva se dissolve e a mentira se torna verdade...

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